advocacia

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                                            Advocacia

A escolha da profissão de advogado deve ser, como qualquer outra, pautada pela análise e reflexão saudáveis e sensatas das habilidades e desejos profundos da alma, pois que nascemos com uma missão a cumprir, o que torna a escolha da profissão uma decisão árdua, mas dignificante. Ou seja, há que se ter vocação, talento, predestinação. A contribuição dos pais, amigos e principalmente das dificuldades encontradas para essa escolha, das quais as financeiras é uma das mais difíceis, devem ser colocadas em lugares derradeiros e, de incontáveis formas, serem dissolvidas.
A profissão de advogado é controvertida. Muitos a elogiam e muitos a condenam. É, porém, a única que consta em nossa Constituição Federal, como um dos pilares da Justiça e indispensável à sua administração.
Quem escolher a profissão de Advogado, deverá estar preparado para não ter reconhecida sua competência, mesmo “dando seu sangue” por uma causa – o cliente sempre achará que, afinal, era um direito dele! - e, não obtendo o sucesso esperado, saber que a culpa sempre será do Advogado, não importando a dificuldade da própria causa e os elementos que a compõem. Portanto, terá que ter desprendimento.
Essa “ingratidão” não deverá, no entanto, ser motivo de desgosto. Deve constar nas habilidades deste profissional o saber lidar com esta situação e sempre fazer o melhor. Haverá sempre as exceções que trarão a satisfação e o orgulho de ser um Advogado.
Não se nega que muitos profissionais contribuem para a má visão que muitos têm do advogado, pois agem irresponsavelmente, pensando apenas em auferir lucros, sem se importar com a moralidade ou a integridade dos seus atos. Isso, porém, não interessa àqueles que tomam sua profissão, e a tudo, como a expressão da manifestação do que há de melhor em si, pois dentro da sua atuação profissional ou de suas habilidades em qualquer atividade, está a manifestação da própria vida.
Assim, é necessário que se defenda a honra e a importância da profissão de Advogado, o que é feito pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e pelos profissionais que a compõem. Temos, pois, o Código de Ética, que norteia os desavisados, não sendo tão necessário aos que cumprem com suas obrigações e têm dentro de si a percepção e a consciência dos requisitos dignificantes que são necessários à sua atuação. Estes, além de bons advogados, são bons homens.
Levemos em consideração que depende de cada advogado a manutenção da boa fama e reputação de toda a classe. Apesar de toda a balbúrdia e intenções contrárias, a Advocacia é dignificante e possui tradição, já que há uma história da Advocacia, ordem social e jurídica no País.
Aquele que escolhe ser advogado deve saber que a partir do momento em que estiver apto a exercer sua profissão, ou seja, após realizado o exame da Ordem dos Advogados do Brasil, obrigatório em todo o País, estará imbuído de responsabilidades. Ao falar, ao comportar-se, ao agir, ao escrever, ao opinar, ao atuar, não poderá mais portar-se como o estudante que, anos atrás, ingressou nas lidas dos estudos jurídicos em uma Faculdade ou Universidade. Nem mesmo como o mesmo homem. Já terá de ter-se adaptado ao mundo jurídico, moldado-se às suas exigências, fato que será fator de sucesso na sua profissão.
Se você detesta usar terno, gravata ou desgosta-se de leituras, se é impaciente demais, ou se aborrece facilmente, terá vida curta dentro da Advocacia. A menos que uma das

suas qualidades seja a capacidade de adaptar-se.

Informações sobre os Cursos de Direito do Brasil

O Curso de Direito é um dos mais concorridos do país.  Estima-se que hoje exista mais de 500.000 estudantes de direito em todo Brasil.
O curso de direito tem duração de 5 anos e ao término do curso o estudante se torna bacharel, não podendo ainda exercer a profissão. Ao estudar em uma faculdade de direito o estudante obterá todo conhecimento necessário para exercer uma das muitas profissões relacionadas ao curso de direito, contudo precisa antes ser aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
O curso de direito exige que o estudante leia bastante e desenvolva sua capacidade de análise e de associação de idéias.
O formando pode optar profissionalmente por advogar ou seguir carreira jurídica podendo atuar nas áreas de  Advocacia, Delegado de Polícia, Magistratura, Promotoria e Procuradoria da Justiça, ou tornar-se um profissional liberal

Os cursos de Direito no Brasil sofreram uma redução de 6.323 vagas nos vestibulares desde 2008. O corte no número de vagas do curso de direiro foi determinado pelo Ministério da Educação (MEC) e faz parte do acordo assinado com as instituições de direito que obtiveram um resultado insatisfatório no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os maiores afetados por esta medida foram as instituições que abriram seus cursos de direito no ano anterior.
Hoje os  cursos de direito são supervisiona dos pelo MEC que relaciona os dados do Enade com o da prova da OAB.  Esta supervisão é importante para queo estudante receba um ensino de qualidade e esteja preparado para exercer sua profissão,